sábado, 6 de dezembro de 2008

Os clichês de Tropa de Elite


Vi Tropa de Elite na casa de uma amiga. Graça a Deus!
Se tivesse ido ao cinema me arrependeria amargamente de pagar o ingresso para ver tal filme.
Horrível. Fascista. Preconceituoso e cheio de rótulos.
Wagner Moura está canastrão como uma copia tupiniquim daqueles heróis de filmes de ação trash dos anos 90.
O filme é uma copia do modelo de hollywoodiano dos filmes de ação, cheio de clichês com o velho maquieismo dos filmes de ação.
E o pior o bem no filme é representando pela policia.
O que não mostra a realidade da incompetente policia do Rio de Janeiro
O filme mostra uma cidade submersa e refém da violência.
A discussão sofre a violência que se faz é superficial e incrédula.
Os atores são péssimos. Fernanda Machado está terrível, nem sua beleza engrandece as suas cenas.
O traficante é uma versão mal acabada do personagem Zé Pequeno do cultuado Cidade de Deus.
Tropa de Elite segue uma linha de filmes sobre a favela. Cultuar favela esta na moda.
É a favela indie abordada por cineastas, contemplada das telas de cinema e estudada por sociólogos.
No filme, há uma menção clara de que a culpada pela violência é a classe media que estaria financiando o tráfico de drogas.
Será?As justificativas do filme não convencem. Se que são claras. Além de enganosas, são fantasia de parte de uma intelectualidade brasileira que acredita que existem vilões e mocinhos.
Talvez na classe media não seja vilã,nem a policia a mocinha.Talvez ainda tenhamos que aturar mais desses filmes.
Pois banalizar a violência e torna-la um espetáculo faz parte do cinema nacional atual.
Talvez ainda venham mais filmes eventos, que são fenômenos de bilheteria, cheios de clichês. São produto da indústria cultural que esta longe de ser arte.


Letícia Bathomarco

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